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John Grogan |
Marley era um filhote um tanto agitado. Mordia tudo a sua
volta, engolia tudo o que fosse possível, por onde passava era como se um
furacão de proporções avassaladoras tivesse passado atrás. Claro que isso não
diminuía o amor do casal por ele. Marley havia se tornado parte da família,
conquistado seu lugar no coração de John e Jenny que agora já se sentiam
preparados para ter um filho, pois cuidar de Marley era uma tarefa que exigia
muita responsabilidade (estar o tempo todo atrás dele concertando suas
bagunças), paciência (e muita paciência, principalmente quando chovia pois
Marley destruía a casa toda num desespero desenfreado à procura de abrigo) e
muito amor (que não era difícil, pois Marley lhes retribuía com um amor ainda
maior).
Os filhos vieram. Primeiro Patrick depois Connor e por
ultimo Collen. As responsabilidades aumentaram, a vida era mais corrida agora,
mas ainda assim Marley estava lá, nas melhores e nas piores horas, enchendo a
casa de alegria e protegendo à todos. Até astro de cinema Marley foi!
Mas chegou o dia em que Marley já não era o mesmo, ele estava ficando
velho, os problemas aparecendo e a família se deu conta que teriam que se
preparar para a perda que eles teriam que enfrentar. Foi um momento muito
triste, digno de lágrimas por parte dos leitores também. Marley se foi
deixando grandes lições à todos. Amar incondicionalmente, ser feliz sendo quem
é, aproveitar as coisas boas da vida e quando as ruins chegarem não perder a
esperança.
Marley e Eu é muito mais que um simples romance de 300
páginas, é uma lição de vida e amor.
“Na solidão da escuridão, quase consegui sentir a finitude
da vida e a sua preciosidade. Não damos valor, mas ela é frágil, precária,
incerta, capaz de terminar à qualquer momento, sem aviso.Lembrei-me do que
deveria ser óbvio, mas nem sempre é: que cada dia, cada hora, cada minuto
merecem ser apreciados.
Também senti algo mais – espanto diante da infinita
capacidade do coração humano, grande o bastante para absorver uma tragédia
desta magnitude e ainda ser capaz de encontrar especo para os pequenos momentos
de dor e sofrimento pessoal que fazem parte da vida de qualquer um.” John
Se você está se perguntando:
É a mesma história do filme?
Posso afirmar que o livro, como na maioria dos casos, é muito
melhor que o filme. A história é mais completa, mas intensa, e com o mesmo
nível ou até maior, de comédia e emoção do filme. Vale a pena cada pagina de
leitura.
Gostou da resenha, comente! Vou ficar muito feliz em
responder cada um dos comentários.
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