quarta-feira, 30 de maio de 2012

Justino, o retirante - Odette de Barros Mott


Continuando com as resenhas dos alunos da Escola Eliana, hoje trago para vocês, leitores do Jardim, a resenha feita pela aluna Cassiana Oliveira da turma 81 sobre o livro

Justino, o retirante
Odette de Barros Mott

Por Cassiana Oliveira
Justino era um menino que morava numa fazenda e que um dia decidiu ir embora que nem um retirante.
Pegou, saiu pelo mundo à fora com uma trouxa de roupa nas costas.
Foi nessa caminhada que conheceu um senhor cego que se chamava Chico cego, um retirante que ajudou ele que estava passando fome. Lhe ofreceu comida porque ele estava muito fraco e foram para uma cidade morar em baixo de uma ponte.
Alí na cidade Chico cego levou Justino para conhecer o centro onde ele cantava para ganhar um dinheiro para comprar comida. Justino foi à venda a mando de Chico cegomas foi roubado. Foi aí que ele conheceu uma senhora que ofereceu um serviço para ele que era carregas as sacolas de compras pra ela e ganharia um bom dinheiro pelo serviço. Assim ele passou a comprar comida para ele e para seu amigo Chico cego.

É a própria vóz do povo à pedir uma vida melhor, uma vida justa.
Sua mensagem penetra profundamente na assistencia silenciosa que acompanhava a exposição simples à sintetiza suas vidas.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O aprediz de cavaleiro - Fernando H. Becker Silva


Hoje a resenha que trago à vocês foi escrita pelo aluno Luiz Gustavo da turma 72. Com vocês:
O aprendiz de cavaleiro
Fernado H. Becker Silva
Por Luiz Gustavo
Três cachorros perseguiam um rapazote que corria desesperadamente atravez de um bosque de árvores centenárias revestidas de musgo e com seus arbustos retorcidos debruçados pelo chão. Atraz dos cães vinhamos cavaleiros da guarda do Duque de Amarelo.
O que de tão grave teria feito o fugitivo?
Invadiu os jardins Laís primeira (porque aquele lugar era proibido para os pobres que abitavam o vilarejo perto dali). Porque como azeite e água nobreza e plebe não se misturam.
Gregory, depois de estar muito tempo na prisão,já estava se acostumando com seu fedor, mas à uma coisa ele não se acostomuava. Ele não se acostumava com as vizitas não avizadas dos capangas de Duque,que encerravam aquele lugar só para surrá-lo. E durante todas as manhãs que se seguiram ele alí esteve percorrendo aquele chão que lhe trazia tanta paz.Os chafarizes e os sons dos passarinhos emprestava para aquele lugar mágico uma harmonia celestial. Gregory ficava abismado com a arte dos jardineirosque faziam das arvores ursos, coelhos e outros tantos animais da floresta. A  grama mantinha-se sempre rente ao chão formando um lindo tapete que conduzia ao infinito. Até o tempo alí se perdia e Gregoria perdia-se junto dele. Olhe seus afazeres de plebeu.
Desde muito jovem ele ouvira as tantas lendas daquele belo e amaldiçoado lugar. Contava-se que duas crianças, certa feita, ao serem vistas por alí, foram transformadas em pedra e feitas ornamento do belo jardim. Os homens que se atreviamà por os pés naquele chão eram aprisionados e depois serviam de moedas de troca nos resgates de nobres prisioneiros de guerra, E agora Gregory estava alí. Preso justamente por não dar ouvidos aos apelos da mãe. e de agora em diante, pressentia, seria apenas
mais uma lenda mais um jovem pretrificado.Mas quando a lembrança do fatidico dia da prisão chegava, Gregory experimentava uma sensação de ternura misturada com ódio. Naquela manha, ele escorreu pelas ruelas da vida como flutuando na esprança de ver seu amor, Laís, se que se sentava na mesa do café para o dejejum. Simplesmente  avisou que iria fazer seu passeio matinal e não gostaria de serimportunado por nada, seria guiado pelos sentidos. 
Lais que deslizava como um anjo guerreiro que guardava seu amor, chegou ao seu destino mas encontrou apenas a ausencia do rapaz alí. Laís bem que tentou controlar-se mas foi tomada pela emoção;
-Vô, eu achei que...
- Calma meu amor, deixe-me explicar.
A dona Odete lhes contou que fora expulsada do castelo. Fora tirada de lá quando Laís era muito pequena. Contou que fora expulsa como via antes de ser enclausurada na nobreza rodeada pelas cores e amarrada com seu poder. Com pesar no coração contou que soube que sua filha tinha morrido de frio três dias depois da tomada do caselo, sem que pudesse fazer nada.Contou que quando estava presa seu coração estava livre. Tudo começou a fazer sentido para Gregory e Laís.Ambos foram prisioneiros e ambos foram libertados dentro deles próprios.
Um tratamento de chás e ervas devolveu a visão de Laís três meses depois e no mesmo momento em que Gregory retornou de mais uma saga heróica junto dos seus companheiros cavaleiros justiceiros. Laís e Gregory se casaram cercados de borboletas amarelas abençoadas pelos ventos de tempestade. E começaram a viver felizes pelo resto de seus dias.


Esse aí do lado é o Luiz Gustavo, galera, e abaixo a opinião dele sobre o livro.

Opinião do leitor: Eu gostei da história, é muito boa;mas não gostei da parte que Gregory foi falar com a filha de duque e foi capturado e marcaram o seu rosto com um ferro.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Postagens novas+projeto+a lenda do cavaleiro sem cabeça

Hoje estamos inaugurando aqui no Jardim uma nova seção de postagens.
Mas antes quero explicar de onde virão as próximas resenhas...
Bom, acho que nunca falei aqui, mas eu amo ler e incentivar a leitura (claro que isso é um pouco evidente 'rsrsrs'). Outra coisa que não falei aqui também, é que estou dando uma de bibliotecária na escola onde cursei a maior parte do ensino fundamental. A escola estadual de ensino fundamental professora Eliana Bassi de Melo estava sem bibliotecário no periodo da manha desde o inicio do ano letivo pois uma das bibliotecárias de aposentou. Então como amo estar na volta dos livros ofereci meu trabalho voluntário à direção da escola para ajudar os alunos e os profs de lá, nas segundas, quartas e sextas monitorando a biblioteca. Lá trabalha a professora Zelma Meira, que foi minha prof de Lingua Portuguêsa e é uma grande incentivadora ao desenvolvimento do hábito de ler. Bom, agora vocês já devem ter imaginado o que aconteceu. Eu tive uma das minhas grandes idéias (nem tão grandes assim) e fui conversar com a prof sobre desenvolvermos um projeto com os alunos onde eles fariam os resumos de livros, como já faziam antes em aula, e passariam para mim publicá-los no Jardim de Leitura. Resultado: ela amou a ideia e como já tem seus projetos na escola fizemos uma parceria a agora estamos trabalhando em um novo projeto de incentivo a leitura. Hoje estou trazendo a primeira resenha entregue à mim pelo aluno Maicon de Oliveira da turma 82. Agora com vocês 


A lenda do Cavaleiro sem Cabeça
de Washington Irving
por Maicon de Oliveira
Um caveleiro sem cabeça que assombrava Vale Sonolento que passava no meio da noite numa ligeireza no meio da cidade assombrando pessoas de lá. Elas sentiam medo, tinham pesadelos e arrepios quando o caveleiro passava sem deixar rastros. Sua cabeça tinha sido arrancada em uma batalha na guerra revolucionária, e ele galopava em alta velocidade na escuridão. Seu corpo estava enterrado no adro da igreja. O fantasma cavalgava até o cenário na busca de sua cabeça que foi atingida pelo canhão, uma enorme bala.A velocidade era tão alta que parecia uma rajada de vento a meia-noite  e com pressa de voltar ao cenário antes de raiar o dia para não desaparecer de vez. Ele só pensava em resgatar a sua cabeça para dormir em paz no seu caixão de tábua rigida, tentou resgatar mas não conseguiu.
A região de sonolento, ela em todo lugar pareia ser assombrada. Em todo lugar que andavam sentiam arrepios e pesadelos e sonhos mas não estavam dormindo e não gostavam de sair de casa porque a assombração assombrava a cidade.
Ichabod Crane era um instruidor de crianças, um professor, um mestre de escola tentando ensinar as crianças dos arredores do vale porque alí não havia quem soubesse ler ou escrever. mesmo sabendo da famosa lenda ele não sentiu medo e começou a  chamar crianças de todo lugar para instrui-los, mas apenas umas duas ou três crinaças vinham à escola trazidas pelos pais que morriam de medo, mais que os filhos.
A história para Ichabod Crane era apenas uma lenda.Ao passar um ano, o numero de crianças já tinha aumentado bastante, de três para vinte crianças e Ichabod estava se vangloriando que tinha conseguido transformar uma sala de igreja em uma escola com alunos.
Certo dia, Ichabod Crane ficou até mais tarde na igreja e acabou dormindo na sala, na mesa, sua cara nos livros. De repente ele acordou com um arrepio, uma rajada de vento e o cavaleiro sem cabeça em cima do telhado da igreja, assombrando lá, querendo sua cabeça de volta.Como Ichabod viu o cabaleiro que estava lá em cima, viu que não era apenas uma lenda, mas sim uma assombração que vagava no vale sem destino, à procura de sua cabeça, sua paz de espírito.

Todos alí da cidade foram converncer Ichabod Crane que a assombração jamais ia parar de assombrar o vale deixando-os com pouca comida por causa das pessoas que sentiam medo por viverem alí que tinham de ir embora dalí sem olhar para trás, mas Ichabod não quiz e disse à todos que ir embora de uma cidade tão bonita seria horrivel.
- Temos que ajudar essa alma penada achando a cabeça dele por ele e devolvendo ao corpo para ele descansar em paz.
Todo o pessoal da cidade foi ao cemitério, abriram o caixão e lá estava apenas o corpo só faltando a cabeça. Ichabod trouxe a cabeça que estava no adro da igreja enterrada no solo da guerra revolucionária. A noite chegou e à meia-noite nem rajada
nem pesadelos, nada de assombração apareceu à procura de sua cabeça. Ichabod falou à toda cidade:
- A assombração sumiu de nossa cidade rica. Ótima cidade esta ficará.