Boa Tarde leitores!
Venho aqui hoje para apresentar à vocês a primeira resenha de um livro nacional aqui do Jardim.
O escolhido para a estreia foi um clássico do romantismo brasileiro
Lucíola
José de Alencar
Lúcia, a personagem protagonista que da nome ao romance, é uma cortesã de luxo do Rio de Janeiro do século XIX. Rica, exótica e desejada, ela desperta a paixão de Paulo, um rapaz do interior que foi para o Rio para conhecer a Corte.

Paulo, encantado pela
beleza de Lúcia, se aproxima, à principio apenas por diversão e para satisfazer
seus desejos, mas acaba se envolvendo e aprende a amá-la. Ele não concorda com
a profissão de Lúcia e por isso eles têm muitas confusões e brigas. Lúcia, que
também aprende a ama-lo, sofre por sentir-se indigna do amor que ele tem
por ela e acaba negando satisfazer os desejos do jovem.
Depois de muito fazer
Paulo sofrer pelo desprezo, Lúcia resolve então dedicar-se inteiramente à esse
amor para que sua alma fosse purificada por ele. Ela resolve desfazer-se da
vida que tinha e compra uma casa simples em um lugar sossegado. Lá ela conta
sua história para Paulo fazendo assim ele entender suas atitudes em relação a
ele.
Lucia surpreende não só Paulo, mas os
leitores também com sua história começando por seu verdadeiro nome:
Maria Glória era uma menina de apenas quatorze anos quando
toda a sua família caiu doente de febre amarela, ela desesperada para salvar
sua família deixa-se levar pelas palavras de Couto e lhe vende seu bem mais
precioso: sua virgindade.
Seu pai quando descobre à põe pra fora de casa. Ela
finge então sua própria morte assumindo o nome de sua amiga Lúcia que acabara
de falecer. Agora, com o dinheiro que ela ganhava como cortesã, ela bancava os
estudos de Ana, sua irmã mais nova.
Como o romance foi escrito na época do Romantismo no
Brasil, é claro que José de Alencar não poderia deixar Lúcia viva, devido aos
padrões morais da época.
Lúcia engravida e percebendo que iria morrer pede a
Paulo que se case com sua irmã. Como Paulo nega o pedido ela se nega à fazer o
aborto e morre. Paulo passa a cuidar de Ana como um pai.
Cinco anos depois da morte de Lúcia, Ana casa-se com
um homem de bem e Paulo continua triste pela morte de sua amada.

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